Virada Cultural 2012

Segunda-feira pós-virada e eu to virado. Não fiz toda a via crúcis mas, foi muito bom curtir o clima de festa que estava na cidade. De todas as atrações dessa edição escolhi apenas três, me conheço e sei que não conseguiria mais. “Sete Gatinhos” de Nelson Rodrigues no Pátio do Colégio no sábado, Gilberto Gil na Praça Júlio Prestes no domingo e feira gastronômica no Minhocão (nesses intervalos). Com a agenda pronta e documento no bolso iniciei os trabalhos com as artes cênicas mas, minha primeira experiência de teatro ao ar livre não foi muito boa, a organização pecou nos quesitos técnicos e para não acabar frustrado resolvi não acabar de ver. Minha alternativa foi uma festa que uma amiga estava tocando e mesmo que não tivesse esperando, lá encontrei um pouco de Nelson Rodrigues.

Seis da manhã, dei por encerrado essa etapa e sai em busca do café da manhã “Dos Chefes” no Minhocão. Mas, cadê o café da manhã? Cadê as barracas? Nada. Apenas uma única e solitária representante da propaganda enganosa da Virada. Nela encontramos uma sopa de cebola rala e um sanduíche de banana com mais alguma coisa que eu não lembro o nome masss, que estava causando revolta nos poucos gatos-pingados que haviam comprado e não encontrado a tal coisa no minúsculo pão. Resultado, melhor mesmo foi um bom pingado e pão na chapa na padoca da esquina de casa e cama.
Domingo acordei mais esperançoso e não me decepcionei. O show do Gil foi um Show, o repertório foi um presente para o público que enfrentou o empurra-empurra para prestigia-lo e a troca de energia foi completa. Se houve violência? Não sei, porque não procuro encontrar. Todavia fica sempre um questionamento, porque não melhorar?

 PS: Até quis postar umas fotos aqui mas, não era muito indicado levar câmeras ou sacar celulares do bolso.